A reflexão sobre os impactos e as consequências da globalização e da política neoliberal na esfera da educação não é algo recente. Entretanto, parece que tais consequências e impactos foram gradativamente por nós absorvidos de tal modo que passaram a ser vistos como algo “normal”, e esta suposta normalidade é justamente um dos fatores que influenciam o silêncio e o abandono do diálogo crítico sobre a realidade. Não se questiona no cotidiano: sala dos professores, reunião de pais, aulas dadas, HTPC as mazelas neoliberais presentes na educação, no dia-a-dia da escola onde leciono.
Neste momento pretendemos não apenas questionar essa postura passiva, mas demonstrar a urgência em (re)introduzir sua tematização no horizonte de nossas preocupações teóricas. Antes porém, uma observação: em todas as áreas de atuação humana encontramos profissionais aficionados, dedicados e alguns que não se envolvem na profissão e uns poucos que nem tem profissionalismo. A análise que se pretende fazer aqui está consubstanciada nos profissionais da educação dedicados, que são a maioria, e que não são reconhecidos e até mesmo desrespeitados pelo sistema e em algumas decisões são tratados como péssimos profissionais.
O que aqui se busca é o dia-a-dia do professor.
0 comentários:
Postar um comentário